Nunca gostei de academia por achar muito chato ficar naquelas máquinas trabalhando um músculo por vez, e talvez por isso tenha me encontrado no crossfit. O que mais amo nele é que um dia nunca é igual ao outro, afinal, de rotina já basta a nossa vida né?! Então resolvi escrever um pouco mais sobre esse fenômeno.

Originado nos Estados Unidos, o crossfit é um treino com variados movimentos funcionais realizados sob alta intensidade (HIIT – high intensity interval trainings), sem nunca se especializar. Durante as aulas, os atletas remam, correm, pulam corda, saltam sobre caixas, agacham, se penduram em argolas, levantam barras de ferro e anilhas, carregam uns aos outros e até imitam animais! A variedade de exercícios é enorme, mas sempre movimentando diversas partes do corpo ao mesmo tempo, colocando em prática resistência cardiovascular e muscular, força, flexibilidade, equilíbrio, potência, velocidade, agilidade e precisão.

O treino começa com o aquecimento (warm up), depois vem a técnica (aprendizado) de um ou mais movimentos do crossfit, para ser finalizado com o famoso e temido WOD (“workout of the day”, ou “treino do dia”). Após o WOD –quando todos tentam superar seus limites em número de repetições, cargas e velocidade para realizar determinada “tarefa” estipulada pelo coach –, o mais engraçado é ver atletas fortes e acostumados a malhar há anos esparramados pelo tatame, suados e com cara de exaustos.

O interessante é que qualquer um pode praticar crossfit. Basta conhecer seus limites e respeitá-los, sob a orientação de profissionais competentes!

 

FlaviaValenteCrossfit

Uma amiga e eu (à direita) durante o crossfit

Entendendo a febre do crossfit

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