Nova York conta com cinco mil carrinhos de comida de rua licenciados. E pegar uma refeição em um deles é tão corriqueiro para locais quanto turístico para visitantes (especialmente por não ser uma experiência tão gourmetizada como no Brasil).
Entretanto, em última análise, eles fazem mal ao planeta: não pela qualidade dos kebabs, hot dogs ou hambúrgueres que eles servem (assim esperamos), mas sim pelo modo como operam, usando geradores abastecidos a diesel ou outros combustíveis fósseis. São aproximadamente 14 horas com estes equipamentos ligados, liberando uma alta quantidade de toxinas – diariamente, cada food truck produz a mesma quantia de óxido nitroso (NO2) que 186 carros, de acordo com uma pesquisa da Energy Vision.
Para tentar diminuir o impacto ambiental deste tipo de comércio, surgiu no bairro do Queen’s uma companhia chamada Move Systems, que tem como proposta vender carrinhos adaptados, o MRV100. Além de alimentar todo o aparato para cozinhar, a energia consumida por eles vem por meio híbrido entre painéis solares e baterias elétricas, em vez justamente destes combustíveis poluentes. A empresa planeja entregar 500 carros até 2016, os 100 primeiros ainda neste ano.
A empresa, formada na fusão entre a Simply Grid e a Mobile Vending Natural Natural Gas, também pretende adaptar os carrinhos já existentes à nova tecnologia. A economia de energia pode chegar a US$ 5,2 mil ao ano. As informações são da Wired.