Abrir câmera é fácil, fazer um filme é difícil
Filmar na água é sempre uma batalha. Primeiro, uma batalha técnica, pela dificílima tarefa que o meio aquoso propicia em simples ações como movimentar-se, comunicar-se, passagem de foco e ate os riscos de se lidar com eletricidade. Tecnicamente é muito complexo. E nesse caso, claro, estou puxando a sardinha um pouco pro meu lado.
Mas o trabalho que eu mostro aqui hoje ainda tem filmagem aérea, onde mesmo devagar, tudo ainda é muito rápido, demanda planejamento e concentração; e um cenário em estúdio que conta com uma direção de arte fina, cientificamente embasada, com composição e junções casca grossa! Um verdadeiro desafio de produção cinematográfica.
Porém, o charme todo desse comercial é o Conceito Base. Julius Baer é um Banco Suíço de investimentos privados. Clientela exclusiva. O filme nada mais é do que uma projeção da evolutiva batalha de sobrevivência da raça humana. Diz de onde viemos – da água – e projeta onde deveremos ir, nosso próximo passo.
O que há de mais sofisticado, ousado, caro, desafiador e grandioso em termos de exploração e conquista humana do que chegar em Marte atualmente? Nada. É por isso que admiro tanto esse projeto. O conceito é assertivo entre narrativa cinematográfica e objetivos de comunicação da marca. Agência, cliente e produtora precisam sem corajosos e audazes.
O resultado é um filme incrível, lindo, preciso e conceitual. É disso que o mercado precisa! Ousadia e perspicácia, palavras nobres e necessárias para inspirar a audiência e os futuros clientes.
Acima, você assiste ao comercial. Abaixo, o making of da produção.
Nota do editor: a criação do filme ficou a cargo da alemã Zum goldenen Hirschen e a direção de cena é de Marc Forster, responsável por longas-metragens como “Guerra Mundial Z”, “O caçador de pipas” e “007 – Quantum of Solace”.
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https://www.youtube.com/watch?v=hgpPN0TsWJ0