Após uma série de campanhas inovadoras, Burger King deixa a agência Crispin Porter + Bogusky
O rompimento entre o Burger King e a sua agência de publicidade, a Crispin Porter + Bogusky, é um exemplo de como relações entre agência e cliente podem terminar. Turbulências recentes na gestão com o cliente já seriam suficientes para gerar a crise, mas a CP+B, a agênca mais quente dos EUA, agravou o problema insultando o cliente e permitindo que seu executivo mais conhecido, o Chefe de Criação Alex Bogusky, se afastasse no meio da crise.
A relação entre o Burger King e a Crispin Porter + Bogusky foi marcada pelo sucesso de suas grandes campanhas inovadoras, o que ajudou a pavimentar a fama de Bogusky como o executivo mais quente dos EUA. Ele ainda continua sendo muito admirado, mas não importa o quão talentoso é o criativo, ele não pode suportar a regra número 1 do mercado publicitário: quando os indivíduos que formaram a relação entre agência e cliente começam a desaparecer, a agência já pode esperar pela demissão.
A falta de cuidado com o Burger King custou caro para a agência. Estima-se que o BK gastou U$301 milhões em anúncios em 2010, cerca de 20 porcento de todo o negócio da CP+B.
Fonte: BNET
Confira a campanha ilária do frango subserviente feita para o BK pela CP+B. (http://www.bk.com/en/us/campaigns/subservient-chicken.html). Diga o que você quer que o frango faça, e ele te obedecerá!
Essa outra campanha, Whooper Freakout, também fez muito sucesso. Os clientes do BK, ao pedirem um Whooper, recebiam a falsa notícia de que o tradicional lanche não fazia mais parte do cardápio. Veja a reação das pessoas!