Ir à França e não ir a Giverny, a noroeste de Paris, é praticamente impensável para os amantes de arte. Isso porque é lá que fica a casa e o jardim de Monet, espaço considerado o segundo lugar mais visitado na região da Normandia.
Recomendo que a visita seja feita a partir de abril, a primavera europeia. Nos meses de maio ou junho, tudo fica fantástico, pois as flores estão em seu ápice e o jardim fica deslumbrante, com cores por todo lado. Diferente dos jardins franceses regulares, que são simétricos e muito verde, o de Monet mistura a simetria com as cores dos jardins ingleses, as flores dos jardins holandeses e, não satisfeito, Monet ainda dedicou uma parte toda a um jardim japonês.
Ninguém ganha notoriedade à toa, e o pintor francês mostra toda sua essência e sua riqueza intelectual em sua casa, desde os famosos quadros, até uma simples sala de jantar. Lá, entendemos porque ele “criou” o impressionismo, usou uma coisa negativa vindo de criticas a favor da sua arte e transformou tudo isso em um movimento cultural, rompendo todas as regras vigentes na época.
Visitar esse lugar nos dá a dimensão de que criar o novo é tão fundamental, rompendo a barreira dos acomodados, especialmente quando usamos as críticas para crescer ao estarmos seguros do que queremos.
*fotos clicadas por Yuji Sogawa