Atores e atrizes protagonizam ação em defesa do direito das mulheres

Em meio a uma polêmica discussão sobre a as regulamentações do aborto no Brasil, a cineasta brasileira Petra Costa acabou sendo vítima de agressões verbais ao abordar o tema em seu discurso no Festival do Rio de Janeiro, após “Olmo e a Gaivota” ter ganhado o prêmio de melhor documentário do ano. O filme acompanha o abalo de uma atriz que está ensaiando para a peça “A Gaivota” quando descobre que está grávida.

Em seu discurso, Costa dedicou o prêmio às mulheres: “Eu espero que no Brasil toda a mulher tenha soberania total sobre o próprio corpo. Seja pra rejeitar uma gravidez, interromper com o aborto que já é legal há mais de 40 anos na França, nos Estados Unidos, em Cuba… seja para mergulhar nela como é no caso do nosso filme e ter todos os direitos pra fazer isso da melhor forma”.

Em resposta às fortes críticas, um grupo de atores e atrizes se reuniu para criar um filme de dois minutos que procura devolver à mulher o direito de decidir ou não se deve optar pelo aborto, além de, consequentemente, divulgar a perspectiva inédita do documentário que mostra o que acontece na cabeça da mulher durante os nove meses de gestação.

“Meu corpo, minhas regras” também questiona o retrato da mulher no cinema e as expectativas de uma (futura) mãe, assim como as críticas recebidas quando essas expectativas não são atendidas, e conta com a participação de Bruna Linzmeyer, Barbara Paz, Johnny Massaro, Nando Alves Pinto, Ricardo Targino, Alexandre Borges, Julia Lemmertz, Mumu, Nanda Costa, Gus Machado e Julia Bernat.

Vale a pena conferir a ação (acima) e também o trailer de “Olmo e a Gaivota“, abaixo:

 

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