Barba: ter ou não ter?
Recentemente postei esse vídeo acima no meu Facebook sobre o Dollar Beard Club, um spin off bem humorado do Dollar Shave Club. Ele é direcionado a barbudos que, com uma contribuição mensal de U$ 1, recebem produtos para cuidar de seus pelos faciais de forma extraordinária. Ainda não me filiei ao club, mas quando postei o vídeo meus amigos pensaram que o barbudo lá era eu.
Tenho cultivado minha barba há uns cinco anos, independente de modismos e hype relacionados. Meu pai sempre teve barba e cabelo de darem inveja, estilo homem da montanha, e esse foi meu exemplo masculino. Até que um dia minha mãe, por razões desconhecidas a mim, fez com que ele a tirasse.
Cresci, casei. Minha mulher não gostava de barba e mantive a pele sempre limpa. Em 2008, após uma visão (longa história), decidi deixar a barba crescer, independente da opinião dela. Disse que seria por tempo limitado, e foi: durou uns 10 meses, o que no meu caso foi o suficiente para ter atingido um nível “barbárico” igual ao meu pai.
Fast-forward uns anos. Me separei, arrumei uma namorada que adora barbas e, para minha felicidade, a minha voltou. Com ela, acabei fazendo dois comerciais de TV e inúmeros auto-retratos. A barba passou a definir minha persona: visualmente, sou um homem barbudo.
Então pedi para meu pai, já nos seus 75 anos de sabedoria, deixar a barba crescer de novo. Ele topou e em seis meses já estava parecendo um papai-noel. Sua bela barba branca o deixou muito interessante, porém visivelmente muito mais velho. Num belo domingo, desses com a família, fiz um retrato dele incrível. Na semana seguinte, minha mãe o intimou a novamente tirar a danada – e desta vez, apesar de tudo, concordei com ela, já que ele pareceu bem mais novo.
Moral da história: a barba não é para todos. Não é todo mundo que tem a sorte de crescer uma bela e cheia barba e, muitas vezes, sua parceira pode exercer um grande poder sobre ela. Mas minha dica é que, para quem pode, deve-se deixar a gilete de lado e entrar em contato com sua masculinidade capilar facial pelo menos uma vez na vida. Ela muda o jeito como você se vê e como o mundo te vê.
De uma forma ou de outra, tem um Dollar Club pra você.