A Copa do Mundo de 2022 nem começou ainda, mas já está nos holofotes. Isso porque o governo do Catar é acusado de não respeitar os direitos humanos e de forçar o trabalho escravo na montagem da infraestrutura da competição. A denúncia começou com o The Guardian, se alastrando por toda a imprensa internacional.
E se a Fifa e o próprio Governo parecem acima de qualquer acusação formal, a pressão começa a refletir em seus patrocinadores. Existe um movimento para boicotar os parceiros da entidade, acusados de “conivência” com todo o cenário projetado, e uma petição pedindo pelo encerramento dos contratos.
Além da campanha na internet, designers também se juntaram para fazer uma representação gráfica de como estas companhias como Kia, McDonald’s, Sony e Adidas indiretamente apoiam o trabalho escravo.
O timing para o protesto dos designers é perfeito: no início desta semana, diversos dirigentes da Fifa foram presos na Suíça por escândalos de corrupção e lavagem de dinheiro, incluindo no processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Catar).