O Rio de Janeiro é a cara do Brasil para os estrangeiros. Bela, animada e exótica, a cidade foi, por muito tempo, o maior cartão postal da América do Sul para turistas da Europa e da América do Norte, entre as décadas de 1910 e 1970 – uma época na qual a divulgação de destinos turísticos era feita, principalmente, por belos cartazes pintados à mão e patrocinados pelas companhias marítimas e aéreas que tinham o nosso país como destino.
E esse é o tema central da exposição “Rio de Janeiro como Destino – Cartazes de viagem, 1910-1970 Coleção Berardo”, que tem curadoria de Marcio Alves Roiter, diretor do Instituto Art Déco Brasil, e de Paulo Knauss, do Museu Histórico Nacional. A mostra de 40 cartazes demorou cerca de 40 anos para ser compilada, sendo que a maioria deles foi encontrada em leilões de Paris, Londres e Nova York.
“Eram companhias estrangeiras, na maioria – com a exceção da Panair e da Varig, claro -, ‘vendendo’ o Rio para seus conterrâneos ou não. Isso fica claro nos diferentes idiomas utilizados nos cartazes, que nem sempre acompanham a origem da companhia aérea ou marítima”, explica Roiter, que também é curador da mostra.
A exposição fica em cartaz entre os dias 17 de novembro de 2015 a 17 e janeiro de 2016, no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.