Instituto Dançar promove o 9º Samsung Best of Blues & Rock Festival em Porto Alegre e em São Paulo

Entrevista Luciana Lombardi | VP Executiva do Instituto Dançar

A nona edição do Samsung Best of Blues & Rock está chegando! Com realização do Instituto Dançar e apresentado pelo Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial da Cultura, o projeto tem como missão democratizar o blues e o rock às diferentes gerações e grupos sociais no Brasil.

Conversamos com a Diretora Executiva do Instituto Dançar, Luciana Lombardi, publicitária que atua diretamente com projetos culturais e entretenimento desde 2015. Ela acredita que seu maior objetivo é levar acesso à cultura e assim, transformar vidas com ações e projetos que precisam de oportunidade. Acompanhe agora a nossa entrevista com ela!

 

Luciana, com tantos eventos pós-pandemia, como está sendo realizar o Samsung Best of Blues & Rock? E quais foram seus maiores desafios?

– Manter a qualidade de um festival que já tem 9 anos, com uma curadoria artística de primeira linha e sua autenticidade, é um grande desafio. Além destes fatores, temos uma fotografia diferente de 2019 pré-pandemia, hoje o cenário mudou completamente. Muitos fornecedores tiveram problemas na pandemia e os que sobreviveram buscam a recuperação do tempo perdido, do financeiro, de equipes, de sua estrutura organizacional, isso tudo somado a uma alta do dólar, que nesta edição conseguimos superar com muito trabalho e dedicação levando novamente o Festival ao público de forma gratuita. Um outro desafio importante é sempre a escolha do local.

 

Vamos falar do line up e quais os desafios que vocês enfrentaram?
– O Best Of Blues And Rock Festival já realizou mais de 314 intervenções e shows, contando com mais de 1,4 milhões de pessoas, e em todos os eventos já tiveram no palco mais de 285 artistas. entre eles grandes nomes mundiais, como Joe Satriani, Joss Stone, Chris Cornell, Tom Morello, Zakk Wylde, grandes guitarristas do blues e do rock. Também vários veículos disseram ser o maior Festival da América Latina do gênero, entre eles, TV Cultura e o Portal UOL. O Festival mostra a cada edição ser uma potente ferramenta de marketing e comunicação, um forte estímulo de promoção cultural, empregabilidade e apoio aos artistas em ascensão.

O desafio deste ano está diretamente ligado ao dólar, mas os artistas curtem vir ao Festival, eles se comovem com o propósito dele e tem o desejo de se apresentar gratuitamente para um grande público nas praças e nos parques ao ar livre. Esse é o nosso grande trabalho: ter artistas engajados nesse propósito. Isso faz toda a diferença para executar um evento como esse, mas temos algumas exigências artísticas que não fazem parte do incentivo cultural, que precisam ser financiadas com recursos fora do projeto.

 

O Festival também conta com outras ações certo?
– Hoje ele faz parte de uma plataforma de ações culturais voltadas ao tema música, com mostras de filmes, exposições fotográficas, palestras e masterclasses, que contam com nomes da música, além de blitzes ao ar livre, entre outras ações que fazem parte do projeto. Tudo oferecido gratuitamente para as comunidades mais carentes.

 

Quais os desafios para o próximo ano?

– Manter a qualidade artística do projeto e das ações que envolvem as atividades de warm up, às adequando às normas da Secretaria de Cultura, além dos altos custos pós-pandemia e tetos reduzidos na Lei de Incentivo.

 

Além de São Paulo e Porto Alegre vocês pensam em levar o Festival para outras cidades e estados?
– Sim, estamos estudando e planejando essa oportunidade! Vamos em frente rumo aos 10 anos do Festival!!

 

 

Para saber mais da programação do Samsung Best of Blues Rock Festival acompanhe no Programa Reclame do Multishow a cobertura que faremos por lá!

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