Trate os refugiados como animais!
No reino animal, existem muitas espécies de pássaros, por exemplo, que migram constantemente de um local para outro, devido ao seu instinto de sobrevivência: quando as condições climáticas não são ideais, quando o a comida é escassa ou quando sofrem algum tipo de ameaça, eles abandonam seu habitat de origem com a promessa de, um dia, voltar.
E se você pensa que o ser humano não faz isso, está na hora de prestar mais atenção no que acontece ao seu redor, pois é exatamente o que está acontecendo com a população da Síria, por exemplo. Oprimida pela guerra civil que acontece no país desde o início da Primavera Árabe e por grupos terroristas que aproveitam a situação para tentar tomar o poder, uma das alternativas mais razoáveis é, de fato, migrar para outros continentes – o que explica o maior movimento migratório na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
(Você pode entender a crise dos refugiados da Síria em apenas 6 minutos, aqui)
Porém, como foi muito bem observado na campanha criada pela Memac Ogilvy para a Associação dos Direitos dos Imigrantes e Refugiados da Tunísia (ADIRT), os seres humanos, que têm que contar com a solidariedade dos outros para ajudá-los a sobreviver, não são sempre bem recebidos em outros continentes. Apesar dos esforços de inúmeras organizações para conscientizar as pessoas a preservarem a diversidade da fauna, são poucas as campanhas que instigam a compaixão em relação aos refugiados da mesma espécie.
Provocativo, o filme pede para que tratemos os refugiados como tratamos os animais que são ameaçados, usando a tag #LikeAnimals para divulgar a ideia.